quarta-feira, 22 de março de 2017

Águas de Chapecó, São Carlos e Pinhalzinho: Visita do presidente estadual do PSDB - janeiro 2017

O Jornal de Santa Catarina publicou a seguinte nota referente à visita realizada por Marcos Vieira, presidente estadual do Partido da Social Democracia Brasileira a municípios do Oeste em janeiro de 2017.


2018

     Presidente estadual do PSDB, Marcos Vieira* iniciou longo roteiro de encontros nos municípios do Oeste catarinense. Participou de reuniões em Águas de Chapecó, São Carlos e Pinhalzinho tratando dos projetos dos novos prefeitos e do programa partidário para 2018. Em Pinhalzinho, que enfrentou enchente recentemente, fez contato com o governador, pedindo espaço na agenda. Na foto, o prefeito Mário Woitex (!)**, o vice, Darci Fiorini***, e os vereadores Agostinho Beleza**** e Nilson Gosch*****, que participaram das ações para recuperação do município.
*Ao telefone, 4º da eaq. para a dir.
**O sobrenome correto é Woitexen. O 1º da esq. para a dir.
***O 5º da esq. para a dir.
****Agostinho José Jung, 2º da esq. para a dir.
*****O 3º da esq. para a dir.
Nota: o nome da pessoa bem à direita não é citado no texto.

Fonte: Jornal de Santa Catarina - Coluna de Moacir Pereira - 06/01/2017 - p. 6
Imagem: Divulgação - Divulgação - Disponível em www.anoticia.clicrbs.com.br.

terça-feira, 7 de março de 2017

Timbó Grande: ação do governo pretende melhorar as condições de vida no município - junho de 2015

O município de Timbó Grande, no Planalto Norte Catarinense, faz parte do território que compreendeu a Guerra do Contestado (1912-1916) e é um dos mais pobres do Estado. Conforme mostra a reportagem do Jornal de Santa Catarina a seguir, publicada em 23/06/2015, o governo estuda formas de melhorar as condições de vida das pessoas do município.


 NA ÁREA RURAL Cidade de Timbó Grande, no Planalto Norte, está entre os seis municípios com pior Índice de Desenvolvimento Humano do Estado, apesar de avançar e sair da última colocação

     O governo de Santa Catarina promete um diagnóstico detalhado para alcançar as pessoas que vivem em condição de extrema pobreza no Estado. Com isso, quer enfrentar um problema que estaria dificultando a realização do que propôs o Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea), em 2012, de se tornar a primeira unidade da federação a banir a miséria do território. O recorte de renda considerado abaixo da linha da pobreza é de R$ 87, no Estado, e cerca de 126 mil famílias catarinenses ainda estão nesse universo invisível. No país, o valor calculado é de R$ 77.
     Nessa condição estão pessoas que vivem nas periferias das cidades e também na área rural, distantes das estatísticas oficiais. Uma delas, a formada por Iracema, Dirceu Canofre de Campos e seus 14 filhos, moradores de Timbó Grande.
     - Queremos saber quem é, por que chegou nesta condição, onde ele está e quais as ações do governo são necessárias fazer para que ele supere essa condição - diz Angela Albino, secretária de Estado da Assistência, Trabalho e Habitação.
     Para a secretária, trata-se de um projeto de Estado e não só de governo. Nesta batalha, a principal frente será o Programa Santa Renda, que para 2015 tem um orçamento de R$ 12 milhões, voltado a ações na área social.
     - Nós temos dois focos territoriais muito claros: a serra catarinense, que tem uma concentração grande de municípios com maior número de pessoas empobrecidas, e no entorno do município de Xanxerê, no Oeste do Estado, que tem ao redor uma região com concentração territorial muito significativa.

SITUAÇÃO DA CIDADE MELHORA, MAS NÃO É A IDEAL

     Mesmo com os investimentos prometidos, a situação econômica e social de muitos catarinenses ainda é de desvantagem.
     - Nós não gostaríamos que fosse, mas o Bolsa Família é o principal fator de melhoria da qualidade de vida do povo de Timbó Grande - avalia o prefeito Almir Fernandes (PT) com base em pequenas evoluções no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e no Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) obtidos nos últimos anos.
     No primeiro caso, o município deixou a pior colocação do Estado, ainda que permaneça entre as seis últimas envolvendo 295 municípios catarinenses. Com relação ao Ideb de 2013, Timbó Grande esteve a 1,3 da média nacional e hoje está a 0,2.
     Mas o prefeito ainda reconhece como ruim a situação do município, que diz ter assumido com uma dívida de R$ 9,6 milhões entre Fundo de Previdência e precatórios. No ano passado, houve bloqueio de contas da prefeitura, o que obrigou o parcelamento das dívidas. A determinação, explica, é manter as contas em dia para que o município não perca os convênios que resultaram na aquisição de maquinário. Os equipamentos servem para obras na cidade e melhorias nas estradas. Alguns também são disponibilizados para os agricultores, que não têm recursos para arcar com os custos de dragas e tratores. Para Almir, isso se reflete na melhora da produção agrícola.
     O prefeito também considera que iniciativas como compra de 30% dos produtos da merenda escolar direto dos pequenos agricultores ajudam a melhoria da vida das pessoas. Na cidade, o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pane) atinge a 1,4 alunos. Ano passado o governo federal repassou R$ 126,8 mil para a compra de merenda em Timbó Grande. Mas a produção dos agricultores não atingiu 30% do valor repassado pela União.

Fonte: Jornal de Santa Catarina - Sua vida - 23/06/2015 - p. 19
Texto: Ângela Bastos
Imagem: Charles Guerra

segunda-feira, 6 de março de 2017

Itá: quem foi o homem que empresta o nome à Rua Alfredo Reitz

Alfredo Reitz, imigrante alemão, adotou Itá como segunda pátria. Ali trabalhou, escreveu e teve sua última morada. Dedicamos este post à preservação da sua memória.

     Alfred Reitz, no Brasil conhecido como Alfredo Reitz, nasceu em Kassel, Alemanha, em 27/09/1886, filho de Martin e Ana Catarina Reitz
     Antes da Primeira Guerra Mundial encontramo-no em Camarões, na África, onde administra uma colônia agrícola. Durante a Grande Guerra é preso e levado à Inglaterra, de onde somente retorna após o término do conflito.
     Em 20/10/1920 casou-se com Erna Margarete Neumann em Peterswalde-Schlochau, Alemanha, cidade natal da esposa, nascida em 22/10/1889, filha de Emil e Anna Neumann.
     Seguindo o exemplo de tantos compatriotas, diante da desoladora situação da Alemanha no pós-guerra, decide emigrar. Escolhe o Brasil, onde tem parentes, e é para lá que segue em novembro de 1922.
     Instala-se no arredores de Itá/SC, à época, salvo melhor julgamento, território pertencente a Joaçaba, onde inicialmente se dedica à agricultura. Posteriormente, Alfredo Reitz abre uma farmácia e também exerce as profissões de fotógrafo e redator de anúncios de propaganda em diversos jornais. Foi também escritor, tendo colaborado com diversos jornais e publicações voltadas ao público teuto-brasileiro, como o Serra-Post Kalender* e outros.


     Deixou diversos textos de interesse histórico para a Região Oeste de SC e Região do Contestado. Entre eles, pode ser citados: "Testa Branca, o tropeiro (1941)", "O enlace domiciliar - conto do ex-Contestado de Santa Catarina (1940)", "Itá e Nova Teutônia: um assentamento alemão no Alto Uruguai (1932)", "Em 1950, morador em Itá, Santa Catarina (1950)". Pelo menos um dos textos sugere que possa ter exercido a função de Juiz de Paz. Uma lista mais completa de suas obras pode ser encontrada em www.martiusstaden.org.br.
     Alfredo Reitz faleceu em sua casa, em Itá, em 03/11/1951, pouco depois de completar 65 anos, sem deixar descendentes. Uma via pública de Itá rende homenagem à sua memória. Até o momento as buscas por uma fotografia sua infelizmente resultaram infrutíferas e desconhecemos o destino do seu espólio. Sua esposa, Erna Margaretta* Neumann Reitz, faleceu no Hospital São Pedro, em Itá, em 09/04/1954, com a idade de 64 anos.

*Grafia constante do registro civil de seu óbito.

Fonte: www.martiusstaden.org.br - Profa. Dra. Celeste Ribeiro de Souza + Cartório de Itá
Imagem: www.martiusstaden.org.br