Fonte: Jornal de Santa Catarina - Carnaval - 26/02/2019 - p. 10-11
Tive o privilégio de me dedicar à atividade docente no Curso de Turismo e Administração Hoteleira da UNOESC de Joaçaba de março de 2002 a julho de 2006, e no MBA Geração e Operação de Negócios Internacionais do campus de Chapecó em 2008, 2009 e 2012. Colaborar com a preservação da memória da região onde vivem meus alunos, colegas professores e tantos outros que hoje são meus amigos, é a maneira que encontrei para agradecer a hospitalidade com que todos me receberam em sua terra.
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019
sábado, 23 de fevereiro de 2019
Chapecó: Berço da cerveja Mané - fevereiro 2019
Hospedado em Curitiba na casa dos primos Wolfgang e Grete Männichen, me foi servida esta cerveja, que ainda não conhecia: a Mané, que homenageia o nativo da bela capital catarinense. Mas seu berço está no interior do Estado, em Chapecó.
É uma cerveja tipo Lager produzida com 100% de puro malte de cevada, e com lúpulos importados da região de Hallertau, na Alemanha. Hallertau, com 2.400 km2, é a maior área de cultivo contínuo de lúpulo do mundo. Ali são produzidos 86% do lúpulo alemão e 34% do lúpulo mundial (2016).
É fabricada e envasada pela Alibras - Alimentos Brasileiros Ltda.
Fonte: Embalagem do produto + www.wikipedia.org.
Imagem: Wieland Lickfeld
sábado, 16 de fevereiro de 2019
Chapecoense: Situação do alojamento do Verdão do Oeste - fevereiro 2019
Maioria dos times do Estado está em situação regular
A tragédia que interrompeu os sonhos e a vida de 10 adolescentes das categorias de base do Flamengo, vítimas de um incêndio há pouco mais de uma semana no Rio de Janeiro, levantou um ponto de interrogação: qual é a realidade dos jovens nos clubes brasileiros? Irregularidades verificadas após o episódio levaram à interdição de alojamentos no próprio clube carioca, no Vasco e no Botafogo nos últimos dias.
Em Santa Catarina, os espaços que os principais clubes de futebol do Estado dedicam aos meninos formam um cenário de contrastes. De um lado, equipes tradicionais como Avaí, Figueirense e Criciúma estão com as documentações exigidas em dia e mantêm dezenas de garotos em seus alojamentos. Por outro lado, o Metropolitano e o Brusque sequer abrigam atletas da base nas próprias instalações.
A reportagem verificou as condições dos trabalhos com jovens nos 10 clubes que disputam a série A do Catarinense. Apenas o time do Brusque não possui categoria de base. Juntas, as equipes mantêm quase 1 mil garotos em categorias abaixo da profissional. Pelo menos um terço deles treina, come e dorme nas estruturas dos times.
Somente a dupla da Capital, além do Criciúma, o Marcílio Dias, a Chapecoense, Tubarão e Hercílio Luz demonstraram estar em dias com as exigências dos Bombeiros e das prefeituras durante a última semana.
Tubarão e Hercílio Luz regularizaram seus alvarás de funcionamento junto ao município apenas na sexta-feira. Em Joinville, o clube reconheceu ainda não ter os pareceres técnicos dos Bombeiros e da Vigilância Sanitária. A situação é mais crítica no Metropolitano, em Blumenau: Bombeiros estiveram no Centro de Treinamento durante a semana e constataram a ausência de equipamentos básicos de combate a incêndio. Foi dado prazo até terça-feira para que sejam feitas adequações. Um dos andares do prédio, que está em obras, foi interditado. Já o Brusque não mantém categoria de base própria, apenas desenvolve parcerias com escolinhas.
A Federação Catarinense de Futebol afirmou à reportagem que os clubes se reportam diretamente aos órgãos oficiais de fiscalização em relação aos alvarás. A SC Clubes, sociedade civil que representa os principais times de futebol do Estado, também informou não ter atribuição de fiscalizar a base dos clubes. A entidade apenas dá assistência às questões da infraestrutura dos estádios, que passam por fiscalização a cada ano.
Incertezas em relação à situação dos clubes catarinenses levaram a Diretoria de Atividades Técnicas dos Combeiros Militares do Estado a determinar na última semana que os batalhões nas áreas de cada clube verifiquem a documentação exigida pela corporação. Segundo o capitão Oscar Barboza Junior, chefe da Divisão de Engenharia Contra Incêndio, a medida é voltada aos clubes que têm categorias de base.
Esse tipo de fiscalização, diz o capitão, costuma estar numa ordem de prioridade abaixo de boates e casas noturnas, por exemplo, por serem atividades consideradas de menor risco. Como a validade das licenças é anual, cabe aos próprios clubes a obrigatoriedade de solicitar nova vistoria e renovação. Devido à repercussão da tragédia no Rio de Janeiro, a diretoria decidiu se antecipar aos pedidos para levantar eventuais irregularidades.
Mesmo sem luxo e ostentação, as estruturas dedicadas por parte dos clubes de SC aos jovens colocam o Estado em posição de destaque nos trabalhos de base. Há seis equipes catarinenses catalogadas pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) com Certificado de Clube Formador*. Apenas 42 times no Brasil têm o registro. O documento dá prioridade aos clubes para assinar o primeiro contrato profissional com jogadores formados em casa.
*A Chapecoense é uma delas e está cadastrada na categoria B, com certificado válido por 1 ano.
Texto: Roelton Maciel - roelton.maciel@somosnsc.com.br
Imagem: Guilherme Hahn, Especial
Fontes: Jornal de Santa Catarina - Geral - 16 e 17/02/2019 - p. 6
www.cbf.com.br/a-cbf/informes/registro-transferencia/certificado-de-clube-formador
Dos 149 atletas da base da Chapecoense, do Sub-13 ao Sub-20, cerca de 50, entre 14 e 18 anos, ficam no alojamento do clube, situado na rua Borges de Medeiros, nas proximidades da Arena Condá. Esse espaço conta com estrutura de 616,5 metros quadrados com três banheiros para os atletas, cinco quartos com beliches para 10 atletas, armários, sala de estar com televisor a cabo e amplo espaço de convivência.
- Eles têm contato diário com a família, todos estudam e há até universitários na nossa base. Eles recebem atendimento médico, acompanhamento psicológico, de assistente social, fisioterapia e sempre há monitores. - disse o psicólogo do clube, André Pedrosa.
A assistente social Irlene Wurzius conta que os garotos fazem cinco refeições no clube, tem um auxílio financeiro e ainda bolsas de estudo.
A reportagem esteve no alojamento e, aparentemente, a situação é boa. Mas o ambiente estava limpo, existe sinalização e luzes de saída de emergência.
Os quartos são bem arejados, num deles tem cinco janelas, embora por serem basculantes impedem a saída, em caso de algum sinistro. Há também ventiladores e armários. A instalação elétrica aparenta ser nova e não existem fios soltos.
O vice-presidente Administrativo e Financeiro, Paulo Ricardo Magro, disse que mesmo antes da tragédia com o Flamengo o clube já tinha essa preocupação de ter um bom alojamento para a base.
A Prefeitura de Chapecó informou que o alojamento das categorias de base da Chapecoense está regular. O tenente Gabriel Petersen, da Seção de Atividades Técnicas do Corpo de Bombeiros da cidade informou que o alojamento encontra-se com todos os sistemas vitais instalados. O atestado de vistoria para regularização foi emitido na terça-feira.
Texto: Darci Debona - darci.debona@somosnsc.com.br - Chapecó
Imagem: Tarla Wolski, Especial
Fonte: Jornal de Santa Catarina - Geral - 16 e 17/02/2019 - p. 8
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019
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