domingo, 17 de novembro de 2019

Herval d'Oeste: Ruddy José Nodari, 90 anos - novembro de 2019

 
Ruddy José Nodari    


     Hoje é um dia muito especial: Ruddy José Nodari, um dos cidadãos mais notáveis de Herval d'Oeste, comemora seu 90º aniversário. Eu o conheci há 17 anos, quando, em 2002, teve início uma etapa da minha vida da qual me recordo com muita satisfação: a de professor do campus de Joaçaba da Unoesc. Segui residindo em Blumenau, mas, nos próximos quatro anos e meio passaria alguns dias da semana no meio-oeste catarinense. Foi uma mudança e tanto, pois nunca havia trabalhado a 325 km de casa, mas eu não poderia deixar de mencionar o que fez com que imediatamente me sentisse, literalmente, em casa: a hospitalidade e o amor fraternal sincero que recebi em Herval d'Oeste, onde inicialmente me hospedei. Podem ter certeza: tentar traduzir o verbete 'Filadélfia' na larfiagem resultará, necessariamente, em 'Herval d'Oeste'.
     Nas primeiras semanas tive o privilégio de 'acampar' na casa de amigos muito queridos, ambos professores: Luciana Davi Traverso, minha colega de mestrado e a convite de quem fui trabalhar na Unoesc, e Rudy José Nodari Junior. Eles moravam no piso inferior da casa do agora nonagenário Ruddy José Nodari. Não tardou para que fôssemos apresentados e aquele senhor de chapéu, sorriso sincero, fala sábia e tranquila e ouvidos atentos, imediatamente conquistou meu respeito e amizade. Como foi generoso, considerando o 'abismo biográfico' existente entre nós, em me conceder reciprocidade de sentimentos. É como com a graça divina: não há como retribuir a algo assim, tudo o que se pode fazer é, humildemente, aceitar e agradecer. Mas algo nele chamou minha atenção e, para descrever o que vi por trás das vidraças das janelas da sua alma, só uma palavra me vem à mente: saudade. O motivo eu não tardaria a compreender.
     Numa noite fria de inverno, em que todos fomos jantar em Videira, ao vê-lo se aproximar, na penumbra, de chapéu, cachecol e capote, surgiu uma brincadeira que nos acompanhou daí em diante: ele se tornou, carinhosamente, 'Il capo di tutti capi!'
     Ruddy José Nodari nasceu às duas horas da manhã do dia 17/11/1929, na localidade de Rio Bonito, então 10º distrito da Comarca de Campos Novos, atual município de Tangará. É filho de Sebastião Nodari e Edviges Campigotto Nodari. Vale lembrar que nesta época as crianças nasciam em casa. O pai registrou-o no mesmo dia e Mario Pereira Gomes, o escrivão distrital, é a quem devemos a grafia Ruddy, que nem todos conhecem. Seus avós paternos são José Nodari e Angela Marchesan Nodari; os maternos, Fortunato Campigotto e Angela Gheller Campigotto. Sebastião Nodari nasceu em Santa Maria/RS. Edviges Campigotto Nodari, em Alfredo Chaves, atual município de Veranópolis/RS. Seus pais se casaram em Erechim/RS e, como tantos outros descendentes de italianos, também eles deixaram o Rio Grande do Sul para ajudar a escrever a história do meio-oeste catarinense. Foi batizado pelo Pe. Callisto Fruet OFM apenas dois dias depois do seu nascimento. Seus padrinhos foram João Carlesso e Edith Holz Carlesso. O pároco, nascido em 04/01/1892 e falecido em 23/07/1966, era natural de Rodeio/SC e filho de Valentino Fruet e Maria Tonet, pertencentes ao grupo pioneiro de imigrantes italianos que se estabeleceram no Vale do Itajaí em 1875.
     Cursou os primeiros anos do ensino fundamental, o antigo primário, no Colégio Cristo-Rei, de Herval d’Oeste. Coroinha da Igreja Matriz do Senhor Bom Jesus, na mesma cidade, e querido pelo pároco, foi-lhe sugerido, ao término do primário, passar um ano no futuro Seminário Franciscano São João Batista, de Luzerna, na época distrito de Joaçaba. Ele se recorda que na época era uma honra para os pais quando se confirmava num filho a vocação para a vida religiosa. Findo aquele ano, o de 1939, seus pais acataram a sugestão dos Franciscanos de enviá-lo para continuar os estudos no Seminário Frei Galvão, em Guaratinguetá/SP. Lá cursou, concomitantemente, em período integral, no período 1940-1946, o ginasial e o clássico, este último equivalente ao ensino médio. Neste tempo dedicou-se ao estudo da Filosofia. A viagem de trem de Herval d’Oeste a Guaratinguetá demorava três dias e o regime previa apenas um retorno para casa a cada dois anos, entre Natal e Ano Novo. Encerrou esta etapa em 1947, ao passar um ano no Seminário Seráfico São Luiz de Tolosa, em Rio Negro/PR. O magnífico edifício deste seminário foi abandonado na década de 1970, passando às mãos do Governo do Paraná, devido à transferência das atividades dos Franciscanos para o Seminário Santo Antônio, em Agudos/SP. Hoje, restaurado, é ocupado por órgãos ligados à administração municipal de Rio Negro. O próximo passo seria passar um ano de Noviciado em Rodeio/SC, sob orientação e acompanhamento de religiosos, a fim de confirmar sua vocação sacerdotal. Para tristeza, especialmente da mãe, decidiu não trilhar aquele caminho. No entanto, manteve vivo até anos recentes o vínculo com esta fase da sua vida, ao participar, a cada dois anos, no mês de janeiro, dos encontros de ex-alunos promovidos pelos Franciscanos. 
     No final da década de 1940, dispensado do serviço militar obrigatório, inicialmente seguiu os passos do pai e foi trabalhar no balcão do negócio de secos e molhados de um dos estabelecimentos da empresa Bonato S/A, de propriedade de Orestes Floriani Bonato. Então maior loja da região, mantinha um atacado de açúcar, sal, farinha, querosene e outros gêneros necessários à subsistência dos moradores da região. Por esse tempo foi testemunha do seguinte – e precioso! – diálogo de Orestes Floriani Bonato, cunhado de Attilio Fontana, com seu pai, Sebastião Nodari: “Ô, Bastião, o meu cunhado tá ficando louco. Comprou um matadouro em Concórdia! Vai vendê salame pra quem? Vai vendê banha pra quem?” O tal matadouro deu origem a nada menos que a Sadia S/A, hoje parte da gigante BRF S/A. Observado por Alcides Felipe Saraiva, contador da empresa, que tinha conhecimento da sua boa formação escolar, foi convidado a trabalhar no escritório da empresa, o que fez até 1966.
     Em 1954 assumiu a presidência da Liga Esportiva do Oeste Catarinense, exercendo-a até 1964. Neste período, em 1960, foi convidado pelo empresário brusquense Arthur Schloesser a ser, juntamente com Rubens Facchini e Orlando Francisco Müller, membro da Comissão Central Organizadora dos I Jogos Abertos de Santa Catarina (JASC), realizados em Brusque, função que voltaria a ocupar anos mais tarde. Foi chefe da delegação de Joaçaba nos JASC de 1960 a 1964 e membro do Conselho Técnico dos JASC de 1963 a 1975. Em 1976 presidiu este Conselho. Participou de todas as edições dos Jogos, tendo sido diversas vezes homenageado pelo seu papel na criação dos JASC. Em 2010, ano da 50ª edição dos Jogos, lá estava ele, de volta a Brusque, acompanhando o lançamento do livro que lhe eternizou o nome na história dos JASC: “JASC 50 Anos – História de Vencedores”, dos jornalistas Valmor Fritsche e Marco Aurélio Gomes.
     Quando, em 17/10/2014, Herval d'Oeste sediou pela primeira vez a cerimônia de abertura da etapa Centro-Oeste dos JASC, Ruddy José Nodari foi efusivamente aplaudido ao adentrar com o fogo simbólico o Centro de Eventos Oscar Mello, o 'Oscarzão'. No ano seguinte, Joaçaba, Herval d'Oeste e Luzerna sediaram os 55º JASC. Por sua vida dedicada ao apoio ao esporte, recebeu, em 1995, das mãos do governador Paulo Afonso Vieira, a Comenda do Mérito Esportivo. Dez anos mais tarde, em 2005, recebeu a Comenda do Mérito Esportivo 'Fogo Simbólico', por sua contribuição para com a solenidade de acendimento e transporte do fogo simbólico dos JASC. 
     Por volta de 1963/1964 foi convidado a participar do Lions Club Cruzeiro de Joaçaba, onde foi secretário, mestre de cerimônias e presidente da Comissão de Comunidade. Lá permaneceu até 1968, quando, participou do grupo de 38 companheiros  fundadores do Rotary Club de Herval d'Oeste, do qual é um dos poucos remanescentes. Foi seu sexto presidente, no biênio 1973/1974 e, por volta de 1998 foi convidado a ser Governador do Rotary para a sua região, convite ao qual declinou por razões de ordem pessoal. 
     Quando Alcides Felipe Saraiva assumiu o cargo de prefeito municipal de Herval d’Oeste, em 1966, nomeou Ruddy José Nodari seu chefe de gabinete. Este passo marcou seu ingresso na vida política. Foi servidor da Prefeitura Municipal de Herval d’Oeste de 1966 até 1972, quando foi eleito vereador pela então Aliança Renovadora Nacional (ARENA) para um mandato de quatro anos. Parece não tê-lo completado, pois se tornou vice-prefeito de Alcides Felipe Saraiva durante seu segundo mandato, entre 1973 e 1977. Nesta época, figura como sócio cotista da Rádio Líder do Vale, de Herval d'Oeste. Em 1977 ele mesmo se tornou prefeito de Herval d’Oeste, exercendo o cargo até 1983. Durante o seu mandato, em 1982, foi construído o Ginásio Municipal de Esportes de Herval d’Oeste ou Ginásio de Esportes Rudy José Nodari, carinhosamente apelidado de 'Rudão'. Outro marco da sua administração foi o êxito obtido na instalação, em 1980, de uma unidade do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar na cidade. Nos anos de 1978 e 1979, durante o seu mandato de prefeito, foi presidente da Associação dos Municípios do Meio Oeste Catarinense (AMMOC), entidade fundada em 1961. Com a redemocratização do país em 1985 e a extinção da ARENA, filiou-se inicialmente ao PP e, após a sua fundação, ao PFL. Com a extinção deste, foi partidário do DEM e nunca abandonou o interesse pelos rumos de sua cidade e região. 
     Findo o mandato de prefeito, em função da experiência administrativa adquirida, foi convidado por Ricardo Pichler a se dedicar à administração da Indústria de Máquinas Agrícolas Francisco Lindner Ltda. Aceitou inicialmente a proposta, mas, antes mesmo de iniciar esta nova etapa, declinou dela para atender a outro convite, este de Osvaldo Fonseca, superintendente estadual do SESI (Serviço Social da Indústria), para substituir o Dr. Alexandre Muniz de Queiroz na coordenação regional do SESI do Vale do Rio do Peixe, com sede em Joaçaba. Osvaldo Fonseca tratou pessoalmente da negociação com Ricardo Pichler visando sua transferência amigável para o SESI. Deixou a coordenação do SESI 17 anos depois, no ano 2000, com profundas melhorias em sua estrutura de atendimento ao cidadão. Durante o tempo que se dedicou à entidade, investiu na instalação da farmácia, hoje referência em Joaçaba, de um mercado, posteriormente desativado, incrementou a oferta de vários cursos, instituiu a pré-escola, ampliou e flexibilizou o atendimento odontológico conforme as necessidades do trabalhador e coordenou a implantação de um grande complexo esportivo em Joaçaba, inaugurado em 1990. Construído em terras anteriormente pertencentes à família de Oscar da Nova, adquiridas pelo Governo de Santa Catarina, o complexo atualmente pertence à UNOESC.
     Decidido a se aposentar, acabou cedendo ao convite da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) para ser executivo da instituição junto aos presidentes do Sindicato Patronal do Vale do Rio do Peixe, na região compreendida entre Porto União e Concórdia. 
     Em 2004, novamente decidido a parar, cedeu a outro convite, desta vez para presidir a Associação de Bombeiros Comunitários de Joaçaba e Herval d'Oeste, entidade que se tornou referência nacional. Após o mandato de três anos, em 2007, novo convite afastou-o da decisão de sossegar: tornou-se presidente da Federação Catarinense de Bombeiros (FECABOM). Em 2011 assumiu o mandato de vice-presidente da entidade. Na nominata da diretoria da Sociedade de Cultura Artística Joaçaba e Herval d'Oeste (SCAJHO) aparece como 2º secretário para o biênio 2014/2016.
     Além da já citadas Comendas do Mérito Esportivo, Ruddy José Nodari recebeu diversas outras distinções em reconhecimento ao seu trabalho, dentre as quais mencionamos: Cidadão Honorário de Joaçaba (1994), Troféu Expoente, da Prefeitura Municipal de Joaçaba (1994), Cidadão Honorário de Herval d'Oeste (1998), título 'Paul Harris' do Rotary Club International, outorgado pelos EUA (1998), troféu 'Empreendedor - Competência e Dinamismo', pela Federação Catarinense dos Diretores Lojistas - CDL (1998); Troféu Jornaleiro, pelo Jornal A Notícia (1998), título da Câmara Junior, por bons serviços prestados às comunidades de Joaçaba e Herval d'Oeste, título 'Amigo da Polícia Militar' (1998), título 'Amigo do Bombeiro' (2008), placa de homenagem como incentivador do esporte, por ter ajudado, nas décadas de 1970 e 1980, a alçar o Ciclismo Catarinense no cenário nacional (2011). 
     Peço perdão por não ter conseguido ir além do acima exposto, por eventuais equívocos, pelas muitas lacunas deixadas. Oxalá isso possa ser corrigido com o tempo  em justiça a este amigo querido.
     Uma vida tão rica em realizações é motivo de orgulho para todos, tanto para quem a protagonizou quanto para quem a acompanhou de perto. Por isso quero deixar também algumas linhas sobre o que de mais precioso aconteceu a este amigo, aquilo que mais lhe trouxe alegria e orgulho, aquilo que, de fato, fez com que tudo fosse possível e, sobretudo, valesse a pena: a sua família.


Waldete Souza Nodari

     Ruddy José Nodari se casou com Waldete Souza. Ela nasceu em Tijucas/SC em 08/05/1928, coincidentemente, também pelas duas horas da manhã, filha de José Vicente de Souza e Olivia de Souza Passos, casados em Camboriú. Eram seus avós: Vicente Quintino Pereira e Rosa Mathilde da Conceição, pelo lado paterno, e Joaquim Anastácio Pereira e Josepha Patricia Pereira, pelo materno. Conheceram-se em Joaçaba, em 1950, no contexto do surgimento do grupo de teatro amador Procópio Ferreira, do qual ambos foram convidados a participar. Ela era professora e havia se mudado para lá com os pais a convite de seu irmão Otávio, funcionário do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER), o atual Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), que se transferira para lá por conta do seu trabalho. Ali teve início o seu namoro.
     Mas seus pais, acostumados à brisa marinha do verão, não se adaptaram ao clima de Joaçaba e retornaram a Tijucas. Waldete ainda permaneceu algum tempo em Joaçaba, mas depois também retornou a Tijucas. O relato que recebi sobre este tempo de namoro e das peripécias de Ruddy para conseguir chegar em Tijucas para visitá-la, é maravilhoso. Passado cerca de um ano e meio, Waldete retornou a Joaçaba. Além de conseguir uma carga horária maior como professora, encontrou ali uma oportunidade de formação para a docência que não lhe era oferecida em Tijucas. Dedicou sua vida aos quatro primeiros anos do ensino fundamental e ao ensino das Artes.
     O casamento foi realizado em Tijucas, no dia 18/09/1954. A cerimônia religiosa aconteceu na bela Capela Divino Espírito Santo, então pertencente ao colégio homônimo, dirigido pelas Irmãs da Divina Providência. Atualmente o conjunto abriga o Lar Santa Maria da Paz. O casal teve quatro filhos, todos varões:
     Luís Fernando Nodari (*24/11/1955), médico veterinário, pós-graduado em reprodução de gado leiteiro, aposentado pela Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (CIDASC). Segue em plena atividade profissional na região do meio-oeste catarinense.
     Ricardo José Nodari (*01/04/1960), graduado em Farmácia, Bioquímica e Direito, mestre em Instituições do Direito Público e Privado, advogado e professor universitário, foi vice-prefeito de Herval d'Oeste na gestão 2013-2017.
     Carlos Henrique Nodari (*27/05/1962), graduado em Administração e Direito, seguiu a carreira de economiário, na qual se aposentou. É piloto automobilístico na categoria Turismo Clássico Catarinense, na qual é conhecido como Ike Nodari.
     Rudy José Nodari Júnior (*05/01/1968), graduado em Educação Física, especialista em Fisiologia do Exercício, mestre em Ciências da Saúde Humana, doutor em Ciências da Saúde, possui dois pós-doutorados, é professor universitário em nível de graduação e pós-graduação, no Brasil e no Exterior, e ocupa diversos cargos na sua área de formação. Juntamente com o engenheiro de software Alexandre Heberle, desenvolveu uma tecnologia para melhorar o desempenho das pessoas na prática de atividades físicas a partir da dermatoglifia, a análise das impressões digitais.
     Permitiu o Criador que o amor da sua vida o deixasse muito cedo, inesperadamente, após 42 anos de um casamento feliz. Foi em Foz do Iguaçu, no dia 24/06/1996, durante um evento de senhoras rotarianas. Com muita justiça empresta seu nome a uma escola de Herval d'Oeste que assim lhe perpetua o nome: o Centro Municipal Infantil Valdete Souza Nodari. Sim, a saudade que vi nos olhos de Ruddy José Nodari tem nome.
     Sinto-me privilegiado e muito grato por ter um amigo como ele. Não por causa da sua rica e invejável biografia, que só fui conhecer muito depois, mas por sua humildade, por ter estendido a mim o seu apreço de uma forma sincera, natural, desinteressada. Justo a mim, então ainda um forasteiro desconhecido acampado no aconchegante porão de sua casa. E por cada cartão de Natal recebido pelo correio, ano após ano, quando já quase ninguém se dava a gestos assim.
     "Os dias da nossa vida sobem a setenta anos ou, em havendo vigor, a oitenta; neste caso, o melhor deles é canseira e enfado, por que tudo passa rapidamente, e nós voamos. Ensina-nos a contar os nossos dias, para que alcancemos coração sábio." (Salmo 90: 10, 12). O que eu poderia acrescentar a isso, amigo querido? Borrei o rascunho destas linhas ao saber como tem passado alguns de seus dias, mas encontrei conforto nas palavras do salmista, nas felizes recordações de nossas conversas e na viva esperança de que nossa vida não se resume ao breve tempo que nos é concedido fazer amigos por aqui. Ainda assim, me toca saber que virá o dia em que aqueles que o amam não poderão disfarçar o que se verá através das vidraças das janelas de suas almas. Permito incluir-me entre eles.

Ruddy José Nodari com os filhos, da esq. p/a dir.: Luiz Fernando, Rudy José, Ricardo José e Carlos Henrique

     Parabéns, 'Seu Ruddy', meu querido amigo, pelos 90 anos, e muito obrigado pela sua amizade! Deus lhe conceda força e saúde, e abençoe ricamente ao senhor e à sua querida família.
     Um grande abraço deste seu amigo blumenauense!

sábado, 12 de outubro de 2019

Chapecó: unidade da UNOESC é elevada à categoria de campus universitário - fevereiro de 2015


UNOESC

     A Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc), que nasceu em Chapecó e hoje tem a reitoria em Joaçaba, elevou a unidade chapecoense à categoria de campus universitário. O professor Antônio de Marco foi empossado vice-reitor.

Fonte: Jornal de Santa Catarina - Coluna de Moacir Pereira - 06/02/2015 - p. 10
Imagem: Divulgação

terça-feira, 23 de julho de 2019

Rio das Antas: Paróquia da IECLB organiza sua administração - junho de 2014

Em sua edição de junho de 2014 o jornal O Caminho publicou matéria referente a questões ligadas à administração de todas as comunidades ligadas à Paróquia Evangélica de Confissão Luterana de Rio das Antas.


IECLB de Rio das Antas/SC

Rio das Antas quer transparência

     A Paróquia Evangélica de Confissão Luterana de Rio das Antas deu início ao processo de acompanhamento da situação fiscal, legal e imobiliária de todas as comunidades a ela ligadas. Em dezembro de 2013, na assembleia geral da paróquia, foi escolhida uma comissão de transparência, formada por três membros leigos e um pastor ordenado, para visitar todas as comunidades e tomar ciência da real situação das comunidades, seja em sua contabilidade, documentação e inventário.
     A primeira visita da comissão de transparência foi na Comunidade Evangélica de Confissão Luterana em Fraiburgo. O presbitério da comunidade e o conselho fiscal da comunidade se reuniram com a comissão formada pelos senhores Marcos Arndt e Alcides Penno, pela senhora Cristina Freiheit e pelo pastor Armin Hollas.
     Com vasta documentação e relatórios apresentados a comissão foi analisando a situação a partir de 21 perguntas elaboradas. Foram verificadas escrituras imobiliárias da comunidade e a averbação das construções, livros de registro contábil, dízimo, pareceres do Conselho Fiscal da comunidade, livros de atas das reuniões e das assembleias, livros caixa, cadastros de membros, comprovantes fiscais, etc.
     A situação fiscal e legal da comunidade se mostrou satisfatória. Com toda a certeza sempre há e sempre haverá algum ponto em que a comunidade precisa dar atenção, pois os presbitérios tem seu trabalho de boa vontade e voluntário e são passíveis de enganos ou esquecimentos. A função da Comissão de transparência é justamente auxiliar nesta questão. A comissão então aponta os possíveis e necessários encaminhamentos.
     Jesus nos diz: "Se a vossa justiça não ultrapassar em muito a de escribas e fariseus, jamais entrareis no Reino dos Céus" (Mt 5.20). A transparência das contas e documentos de nossas comunidades e paróquias vai além do que a lei exige, mas é um testemunho alto e claro da Missão de Deus neste mundo. Não basta ter contas e documentos em dia, mas estes precisam estar à disposição e transparentes, seja aos membros da comunidade, seja à paróquia ou sínodo, seja à IECLB ou à sociedade como um todo.
     O assunto transparência foi motivo de polêmica também na 18ª Assembleia Sinodal do Sínodo Vale do Itajaí. Uma moção, longamente debatida, pedia maior transparência das paróquias. O cuidado com as contas e o patrimônio, os livros e os registros foi incentivado, com ajuda da administração sinodal.
     A iniciativa porém foi vista por alguns como ingerência e auditoria forçada. Para o presidente do Conselho Sinodal, Rubens Olbrisch, a intenção do sínodo é somente ajudar para que tudo corra bem na administração. O próprio pastor presidente, presente na assembleia no Vale, destacou que erros travam até a administração central, em Porto Alegre.

Fonte: Jornal O Caminho - Vida Comunitária - Ano XXX - N° 6 - junho de 2014 - p. 5
Imagem: www.mapasbrasil.net

quinta-feira, 6 de junho de 2019

Xanxerê: Obituário - falecimento de Juvino Cardoso - dezembro de 2014

Fonte: Jornal de Santa Catarina - 31/12/2014 e 01/01/2015 - Coluna do Leitor - p. 13

sexta-feira, 31 de maio de 2019

Chapecó: treinamento de Corpo Voluntário de Emergência (CVE) - agosto de 2014

Treinamento de Corpo Voluntário de Emergência - Chapecó/SC

EMERGÊNCIA

     A prefeitura de Chapecó está investindo no treinamento de um novo Corpo Voluntário de Emergência (CVE). Foi formado no município um grupo habilitado a prestar primeiros socorros em caso de acidente com aeronaves. O objetivo é formar uma rede de apoio ao Corpo de Bombeiros e demais órgãos de segurança pública. Na foto, uma simulação, realizada na manhã de ontem*, envolveu cerca de 100 pessoas nas proximidades do Aeroporto de Chapecó.
*14/08/2014
Fonte: Jornal de Santa Catarina - Coluna de Moacir Pereira - 15/08/2014 - p. 6
Imagem: Mauri Oliveira - Divulgação

quarta-feira, 17 de abril de 2019

Chapecó: iniciadas as obras de construção do Parque Científico e Tecnológico - setembro de 2014

Obras do Parque Científico e Tecnológico de Chapecó

PARQUE TECNOLÓGICO

     As obras de terraplanagem do Parque Científico e Tecnológico de Chapecó já começaram e a empresa que venceu a licitação está trabalhando nas fundações do prédio administrativo. O orçamento estimado é de R$ 7,2 milhões. Dentre os principais objetivos do projeto estão o aprofundamento na área da pesquisa científica e tecnológica e a disseminação da cultura do empreendedorismo.

Fonte: Jornal de Santa Catarina - Coluna de Moacir Pereira - 30/09/2014 - p. 6
Imagem: Marcio Tecchio - Divulgação

sexta-feira, 22 de março de 2019

Oeste: No Dia Mundial da Água, preocupação com resquícios de agrotóxicos na água de abastecimento - março 2019

     
     Uma análise de amostras da água consumida em 100 cidades catarinenses, feita a pedido do Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC), mostrou que 22 municípios recebem nas torneiras água com resquícios de agrotóxicos. Entre as substâncias, há produtos que estão proibidos em outros países, suspeitos de causarem danos à saúde, e outros que não têm parâmetros estabelecidos pelo governo brasileiro - o que impede avaliar se podem provocar algum dano.
     As amostras foram coletadas entre março e novembro de 2018, em um programa do Centro de Apoio ao Consumidor do MP-SC, em parceria com a Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento (Aris) e a Agência de Regulação de Serviços Públicos de Santa Catarina (Aresc). Os locais foram escolhidos com nase na relação entre população, cultivo de alimentos e venda de pesticidas. Foram incluídos municípios na Grande Florianópolis, Oeste, Sul, Vale do Itajaí, Norte e também Serra.
     Os resultados obtidos nas amostras foram analisados pela engenheira química Sonia Corina Hess, pós-doutora em Química e professora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que presta consultoria técnica nas áreas de saúde e meio ambiente para o MP-SC - e a avaliação mostrou um cenário preocupante.
     Em 13, das 22 cidades onde foram encontrados resquícios de agrotóxicos na água, havia mais de um princípio ativo presente. O município com maior variedade de pesticidas na água foi Rio do Sul, no Alto Vale, com sete substâncias diferentes. Itapema, no Litoral Norte, teve seis.
     O MP-SC pediu análise de 204 ingredientes ativos de agrotóxicos nas lavouras em Santa Catarina. O Ministério da Saúde estabelece, hoje, parâmetros para 27 dessas substâncias. Por isso, muitos dos agrotóxicos identificados não têm valores máximos definidos para a água de abastecimento no Brasil.

     
     Entre os que têm limite estabelecido, nenhum deles foi ultrapassado. O que não torna a situação menos grave, segundo a análise do MP-SC.
     - Essa contaminação repercute em riscos à saúde dos consumidores, uma vez que possivelmente há agrotóxicos e poluentes presentes (...), com efeitos imprevisíveis sobre a saúde da população exposta - avalia a pesquisadora.
     Os parâmetros são alvo de discussão em um grupo de trabalho no Ministério da Saúde. O catarinense José Francisco Mora, biólogo da Aris, faz parte dessa comissão. As discussões são para revisar a portaria que estabelece os parâmetros que definem se a água é potável.
     Os agrotóxicos serão debatidos no próximo encontro do grupo em Brasília, em maio, e o levantamento feito em Santa Catarina deve subsidiar a avaliação. 

     
     A promotora de Justiça Greicia Malheiros da Rosa Souza, responsável pelo Centro de Apoio Operacional do Consumidor, que solicitou as análises, diz que o laudo merece atenção. O MP-SC já atua, no Estado, com o monitoramento de alimentos, que trazem uma panorama da presença de defensivos. Hoje, 70% das amostras de frutas, legumes e verduras têm resquícios de agrotóxicos, e 20% delas apresentam produtos proibidos ou que estão acima do limite permitido.
     - A água é problema ainda maior do que os alimentos, porque não podemos parar o abastecimento. Por isso, precisamos trabalhar na prevenção - diz.
     A promotora chegou a enviar os dados ao Ministério da Saúde, no fim de 2018, para que fossem analisados. Mas não obteve resposta. Foi quando recorreu à pesquisadora catarinense Sonia Hess.
     O objetivo agora do Ministério Público de Santa Catarina, é estender o monitoramento para todas as cidades do Estado.


Quantidades de substâncias por município:

7 - Rio do Sul
6 - Itapema
5 - Mafra e Itaiópolis
4 - Rio Negrinho
3 - Coronel Freitas
2 - Ibirama, Ituporanga, Porto União, Joinville, Schroeder, Orleans e Gravatal.
1 - Taió, Massaranduba, Balneário Gaivota, Tubarão, Balneário Rincão, Jaguaruna, Balneário
     Camboriú, Balneário Piçarras e Ilhota.

Texto: Dagmara Spautz - dagmara.spautz@ somosnsc.com.br
Imagem: Tiago Ghizoni
Fonte: Jornal de Santa Catarina - Meio Ambiente - 22/03/2019 - p. 9

quinta-feira, 21 de março de 2019

Seara, Chapecó e Dionísio Cerqueira: estado lastimável das estradas - março 2019


Fonte: Jornal de Santa Catarina - Coluna de Moacir Pereira - 20/03/2019 - p. 10
Imagem: Divulgação

terça-feira, 19 de março de 2019

Planalto Norte: criação de frente parlamentar - março 2019


Fonte: Jornal de Santa Catarina - Coluna de Moacir Pereira/Redação - 01/03/2019 - p. 10 

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Joaçaba: A hora da folia - fevereiro 2019


Fonte: Jornal de Santa Catarina - Carnaval - 26/02/2019 - p. 10-11

sábado, 23 de fevereiro de 2019

Chapecó: Berço da cerveja Mané - fevereiro 2019


     Hospedado em Curitiba na casa dos primos Wolfgang e Grete Männichen, me foi servida esta cerveja, que ainda não conhecia: a Mané, que homenageia o nativo da bela capital catarinense. Mas seu berço está no interior do Estado, em Chapecó.
     É uma cerveja tipo Lager produzida com 100% de puro malte de cevada, e com lúpulos importados da região de Hallertau, na Alemanha. Hallertau, com 2.400 km2, é a maior área de cultivo contínuo de lúpulo do mundo. Ali são produzidos 86% do lúpulo alemão e 34% do lúpulo mundial (2016).
     É fabricada e envasada pela Alibras - Alimentos Brasileiros Ltda.

Fonte: Embalagem do produto + www.wikipedia.org.
Imagem: Wieland Lickfeld

sábado, 16 de fevereiro de 2019

Chapecoense: Situação do alojamento do Verdão do Oeste - fevereiro 2019

Maioria dos times do Estado está em situação regular


     A tragédia que interrompeu os sonhos e a vida de 10 adolescentes das categorias de base do Flamengo, vítimas de um incêndio há pouco mais de uma semana no Rio de Janeiro, levantou um ponto de interrogação: qual é a realidade dos jovens nos clubes brasileiros? Irregularidades verificadas após o episódio levaram à interdição de alojamentos no próprio clube carioca, no Vasco e no Botafogo nos últimos dias.
     Em Santa Catarina, os espaços que os principais clubes de futebol do Estado dedicam aos meninos formam um cenário de contrastes. De um lado, equipes tradicionais como Avaí, Figueirense e Criciúma estão com as documentações exigidas em dia e mantêm dezenas de garotos em seus alojamentos. Por outro lado, o Metropolitano e o Brusque sequer abrigam atletas da base nas próprias instalações.
     A reportagem verificou as condições dos trabalhos com jovens nos 10 clubes que disputam a série A do Catarinense. Apenas o time do Brusque não possui categoria de base. Juntas, as equipes mantêm quase 1 mil garotos em categorias abaixo da profissional. Pelo menos um terço deles treina, come e dorme nas estruturas dos times.
     Somente a dupla da Capital, além do Criciúma, o Marcílio Dias, a Chapecoense, Tubarão e Hercílio Luz demonstraram estar em dias com as exigências dos Bombeiros e das prefeituras durante a última semana.
     Tubarão e Hercílio Luz regularizaram seus alvarás de funcionamento junto ao município apenas na sexta-feira. Em Joinville, o clube reconheceu ainda não ter os pareceres técnicos dos Bombeiros e da Vigilância Sanitária. A situação é mais crítica no Metropolitano, em Blumenau: Bombeiros estiveram no Centro de Treinamento durante a semana e constataram a ausência de equipamentos básicos de combate a incêndio. Foi dado prazo até terça-feira para que sejam feitas adequações. Um dos andares do prédio, que está em obras, foi interditado. Já o Brusque não mantém categoria de base própria, apenas desenvolve parcerias com escolinhas.
     A Federação Catarinense de Futebol afirmou à reportagem que os clubes se reportam diretamente aos órgãos oficiais de fiscalização em relação aos alvarás. A SC Clubes, sociedade civil que representa os principais times de futebol do Estado, também informou não ter atribuição de fiscalizar a base dos clubes. A entidade apenas dá assistência às questões da infraestrutura dos estádios, que passam por fiscalização a cada ano.


     Incertezas em relação à situação dos clubes catarinenses levaram a Diretoria de Atividades Técnicas dos Combeiros Militares do Estado a determinar na última semana que os batalhões nas áreas de cada clube verifiquem a documentação exigida pela corporação. Segundo o capitão Oscar Barboza Junior, chefe da Divisão de Engenharia Contra Incêndio, a medida é voltada aos clubes que têm categorias de base.
     Esse tipo de fiscalização, diz o capitão, costuma estar  numa ordem de prioridade abaixo de boates e casas noturnas, por exemplo, por serem atividades consideradas de menor risco. Como a validade das licenças é anual, cabe aos próprios clubes a obrigatoriedade de solicitar nova vistoria e renovação. Devido à repercussão da tragédia no Rio de Janeiro, a diretoria decidiu se antecipar aos pedidos para levantar eventuais irregularidades.
     Mesmo sem luxo e ostentação, as estruturas dedicadas por parte dos clubes de SC aos jovens colocam o Estado em posição de destaque nos trabalhos de base. Há seis equipes catarinenses catalogadas pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) com Certificado de Clube Formador*. Apenas 42 times no Brasil têm o registro. O documento dá prioridade aos clubes para assinar o primeiro contrato profissional com jogadores formados em casa.

*A Chapecoense é uma delas e está cadastrada na categoria B, com certificado válido por 1 ano.

Texto: Roelton Maciel - roelton.maciel@somosnsc.com.br
Imagem: Guilherme Hahn, Especial
Fontes: Jornal de Santa Catarina - Geral - 16 e 17/02/2019 - p. 6
             www.cbf.com.br/a-cbf/informes/registro-transferencia/certificado-de-clube-formador


     Dos 149 atletas da base da Chapecoense, do Sub-13 ao Sub-20, cerca de 50, entre 14 e 18 anos, ficam no alojamento do clube, situado na rua Borges de Medeiros, nas proximidades da Arena Condá. Esse espaço conta com estrutura de 616,5 metros quadrados com três banheiros para os atletas, cinco quartos com beliches para 10 atletas, armários, sala de estar com televisor a cabo e amplo espaço de convivência.
     - Eles têm contato diário com a família, todos estudam e há até universitários na nossa base. Eles recebem atendimento médico, acompanhamento psicológico, de assistente social, fisioterapia e sempre há monitores. - disse o psicólogo do clube, André Pedrosa.
     A assistente social Irlene Wurzius conta que os garotos fazem cinco refeições no clube, tem um auxílio financeiro e ainda bolsas de estudo.
     A reportagem esteve no alojamento e, aparentemente, a situação é boa. Mas o ambiente estava limpo, existe sinalização e luzes de saída de emergência.
     Os quartos são bem arejados, num deles tem cinco janelas, embora por serem basculantes impedem a saída, em caso de algum sinistro. Há também ventiladores e armários. A instalação elétrica aparenta ser nova e não existem fios soltos.
     O vice-presidente Administrativo e Financeiro, Paulo Ricardo Magro, disse que mesmo antes da tragédia com o Flamengo o clube já tinha essa preocupação de ter um bom alojamento para a base.
     A Prefeitura de Chapecó informou que o alojamento das categorias de base da Chapecoense está regular. O tenente Gabriel Petersen, da Seção de Atividades Técnicas do Corpo de Bombeiros da cidade informou que o alojamento encontra-se com todos os sistemas vitais instalados. O atestado de vistoria para regularização foi emitido na terça-feira.


Texto: Darci Debona - darci.debona@somosnsc.com.br - Chapecó 
Imagem: Tarla Wolski, Especial
Fonte: Jornal de Santa Catarina - Geral - 16 e 17/02/2019 - p. 8

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

Campos Novos: Projeto "Agiliza Campos Novos" - fevereiro 2019


Fonte: Jornal de Santa Catarina - Coluna de Moacir Pereira - 01/02/2019 - p. 10

domingo, 27 de janeiro de 2019

Modelo: condecoração de Mário Lanznaster, presidente da Aurora - maio de 2015


Mérito

     Primeiro engenheiro agrônomo de Modelo, no Oeste catarinense, Mário Lanznaster, presidente da Cooperativa Central Oeste Catarinense (Aurora), recebe hoje a Medalha do Mérito Industrial da CNI, a maior condecoração da Confederação Nacional da Indústria. Lanznaster comanda desde 2007 uma das maiores cooperativas do país. Modernizou e ampliou suas atividades, expandiu suas vendas no exterior e a projetou em todo o Brasil.

Fonte: Jornal de Santa Catarina - Coluna de Moacir Pereira - 22/05/2015 - p. 6
Imagem: Divulgação


Mérito

     A biografia dos seis empresários catarinenses que receberam a Medalha do Mérito Industrial tinha uma característica: trabalho, perseverança, criatividade e amor à família. Mario Lanznaster, Alcântaro Correa (in memoriam), Edio Castanhel, Genésio Marchetti, José Fernando Faraco e Osvaldo Douat. Todos pioneiros em suas áreas.

Fonte: Jornal de Santa Catarina - Coluna de Moacir Pereira - 23 e 24/05/2015 - p. 8
Imagem: Fiesc - Divulgação

domingo, 20 de janeiro de 2019

Chapecó: curso da UDESC de Chapecó entre os melhores do Brasil - dezembro de 2014

Unidade da UDESC - Chapecó/SC

CURSOS PÚBLICOS LIDERAM AVALIAÇÃO
Graduações da UFSC, Udesc Chapecó e IFSC na frente

     As universidades públicas lideram os cursos mais bem avaliados no Conceito Preliminar de Curso (CPC). As maiores notas são de Agronomia (UFSC), Zootecnia (Udesc Chapecó) e Tecnologia em Radiologia (IFSC).
     Mas outros 10 cursos obtiveram conceito 2 e três estão entre os 100 com as menores notas do país. O MEC publicou duas portarias: uma que suspende novas matrículas a cursos com baixa avaliação recorrente - não há catarinenses - e outra que aplica medidas cautelares a cursos com baixo desempenho, caso da Medicina da Univali.
     O reitor da Univali, Mário Cesar dos Santos, afirma que o conceito não altera o planejamento da graduação, pois a nota teria sido resultado de mudanças no currículo exigidas pelo MEC, que trocou o enfoque para urgência e emergência na saúde da família. Santos acredita que a titulação dos professores ajudará na recuperação. Em contrapartida, a nota geral da Univali subiu de 3 para 4, principalmente devido ao desempenho no Enade na área da saúde. Para manter o ritmo de crescimento, o foco é em programas para titulação de professores. Por ser uma instituição comunitária, Santos defende que ela esteja atenta às necessidades da região e por isso novos cursos na área de engenharia e de comércio devem ser abertos nos próximos anos.
     A Furb teve dois cursos com conceito 2. Para o reitor João Natel, os desempenhos são pontuais. Ele atribui o impacto à mudança curricular em Farmácia e à divisão de Educação Física em bacharelado e licenciatura, que prejudicou a nota no Enade.
     - São cursos com estrutura invejável. Uma coisa é sempre ter nota baixa, outra é ser pontual - disse Natel.


Fonte: Jornal de Santa Catarina - Notícias - 22/12/2014 - p. 6
Imagem: www.ceo.udesc.br - sem indicação do autor

sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

Videira, Pinheiro Preto, Tangará, Ibicaré, Luzerna e Joaçaba: estado crítico da SC-435 - janeiro de 2015


DESTRUÍDA

     Está uma vergonha o trecho Videira-Pinheiro Preto da SC-435. Carros sendo guinchados, acidentes frequentes, verdadeiras crateras na pista, falta de manutenção e prejuízos materiais diários aos usuários da rodovia estadual. Aliás, todo o trecho entre Videira e Joaçaba recebe críticas contundentes de motoristas e turistas.

Fonte: Jornal de Santa Catarina - Coluna de Moacir Pereira - 23 e 24/01/2015 - p. 6
Imagem: Divulgação