segunda-feira, 26 de março de 2012

Chapecó: "Retratos do desenvolvimento" - 24/11/2011

Nesta postagem referente à reprodução de textos do encarte "Retratos do desenvolvimento", ao qual vimos nos dedicando há algum tempo, afinal o justo espaço pertencente a Chapecó, ícone do desenvolvimento do Oeste de Santa Catarina. Lá, em função de atividades junto à Universidade do Oeste de Santa Catarina, assim como em Joaçaba, fiz muitos e bons amigos. Aliás, o texto comete uma injustiça ao omitir a UNOESC, incorporada à vida de Chapecó há poucos anos, mas, graças ao seu competente corpo docente e administrativo, já consolidada no universo acadêmico da cidade e região e contribuindo decisivamente para com o seu desenvolvimento.


          Um vilarejo cercado por mato, onde se destacam as araucárias ao fundo. Este é o cenário de Chapecó na década de 1930. A sede do atual município recentemente havia sido definida. Já tinha sido no Distrito de Marechal Bormann e até em Xanxerê. A escolha da região do Passo dos Índios foi em 1931. O traçado das ruas foi todo planejado, com avenidas largas. Ainda não havia rua calçada. O Rio Passo dos Índios cortava a Avenida Getúlio Vargas.
          Chapecó nas décadas de 1930 e 1940 abrangia uma área de aproximadamente 14 mil quilômetros quadrados, estendendo-se de Joaçaba até a fronteira com a Argentina. De acordo com o responsável pelo Centro de Memória do Oeste Catarinense, Miriam Carbonera, nesta época, o comércio de terras para famílias de italianos e alemães vindos do Rio Grande do Sul e, em muitos casos, de países europeus, possivelmente era o negócio mais lucrativo. Além da extração florestal e da agricultura.
          Miriam, que é técnica em Arqueologia da Unochapecó, conta que a exploração da madeira trazia a industrialização da região, com a criação de serrarias. Também alguns pequenos comércios iam se formando ao passo que eram formadas as vilas, linhas ou comunidades. A madeira era transportada até a Argentina pelo Rio Uruguai por meio de balsas. Os balseiros tinham que esperar as cheias do rio para conseguir passar pelo Salto do Yucumã, que fica próximo a Itapiranga, entre o município gaúcho de Derrubadas e a fronteira com a Argentina. Alguns mantimentos eram buscados no Rio Grande do Sul, utilizando a travessia com balsa.
          Nas décadas de 1930 e 1940, observa-se crescimento populacional. Se o município contava, na década de 1920, com pouco mais de 11 mil habitantes, no final da década de 1940, já contava com aproximadamente 40 mil habitantes. As agroindústrias ainda não haviam chegado. No alto da avenida se destacava a igreja, que depois acabaria queimada no episódio do Linchamento, em 1950, e substituída pela atual Catedral Santo Antônio.


GARGALOS PARA O CRESCIMENTO

          A maior cidade do Oeste apresentou um crescimento de 24,9% entre 2000 e 2010, segundo o IBGE. Chapecó passou de 146 mil para 183 mil habitantes. O que, há um século, era um vilarejo, hoje é uma cidade de médio porte, que está adquirindo maturidade. Tanto que, neste ano, ganhou seu primeiro shopping center. A agroindústria ainda continua sendo o grande indutor do crescimento.
          Um dos gargalos para o crescimento é melhorar os acessos, tanto na duplicação da BR-282 quanto na melhoria do trânsito na cidade. De acordo com o coordenador do curso de Arquitetura e Urbanismo da Unochapecó, Alexandre Maurício Matiello, o atual modelo, com possibilidades de manobras e cruzamentos, deve ser substituído por vias de mão única e faixas exclusivas para transporte coletivo.

POLO QUE SE CONSOLIDA

          Em menos de uma década, Chapecó se consolidará como polo do Oeste não só na agroindústria, mas também nas áreas de educação e saúde. A Universidade Federal da Fronteira Sul estará funcionando no campus próprio. O aeroporto, que já estará ampliado, deve ter uma decolagem a cada 30 minutos, segundo cálculo do secretário de Planejamento do município, Márcio Sander. A cidade deevrá contar com 250 mil habitantes em 2020.
          A Arena Condá estará concluída e a Chapecoense disputando a Série B do Campeonato Brasileiro. A cidade será abastecida por água do Rio Chapecó, pois o Lageado São José não dará mais conta da demanda. O Goio-Ên terá se tornado uma atração turística com hotel e Parque Aquático.

População: 183.530 habitantes em 2010
Área: 624,304 km2
Quem nasce lá é...chapecoense
Emancipação: 25 de agosto de 1917

Reportagem: Ângela Bastos, Melissa Bulegon e Paola Loewe.
Fotos históricas: Acervo do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina
Fotos atuais: Eduardo Cavalcanti, Felipe Carneiro e Alvarélio Kurossu.

Fonte: Retratos do desenvolvimento. Passado, presente e futuro das cidades catarinenses a partir de fotos históricas: Oeste , Meio-Oeste e Serra. Grupo RBS. Diário Catarinense, A Notícia e Jornal de Santa Catarina: 24/11/2011. p. 6-7.

terça-feira, 20 de março de 2012

Joaçaba: "Retratos do desenvolvimento" - 24/11/2011

Damos continuidade à reprodução das matérias do encarte "Retratos do desenvolvimento" referentes aos municípios do Meio Oeste e Oeste de Santa Catarina, distribuído pelos jornais do Grupo RBS no final de 2011. Na presente postagem, o texto sobre o município de Joaçaba, que, juntamente com Herval d'Oeste, por conta de eternos laços fraternos construídos há precisos 10 anos, e do rio que a corta, considero cidade-irmã da minha terra natal.


          O cheiro doce ainda está no ar. Não saído da chaminé da velha fábrica, mas na memória dos antigos moradores da Rua XV de Novembro, Centro de Joaçaba. Os primeiros registros da rua são de 1925, a principal testemunha do crescimento do município. Se hoje seus quarteirões estão ocupados por lojas, fábricas, repartições públicas e edifícios residenciais, no passado abrigavam, entre outros estabelecimentos, uma pequena indústria de guloseimas. A comerciante Delci Fappa, 70 anos de vida e 50 como moradora, lembra bem desses tempos:
          - Era um cheirinho... Aqui era a "rua dos ricos", com muitas mansões. As famílias com menos posses moravam em outros lugares. Tudo era muito diferente de hoje, sem asfalto e bem menos movimento.
          Outros moradores mencionam também uma moenda de café, aproveitando-se da farta produção de pés nas chácaras nos arredores. Agora, no lugar dos antigos casarões, novos estabelecimentos. Laboratórios, lojas, espaços comerciais e edifícios residenciais. A Rua XV de Novembro, palco também do Carnaval da cidade, assiste à expansão de um núcleo que começou com a colonização de famílias gaúchas, principalmente as da região de Caxias do Sul, de origem italiana e alemã que, de posse de pequenas colônias de terra, deram os primeiros passos na produção agrícola.


          A área do município, durante muitos anos, era expressiva territorialmente, com terras férteis e matas nativas, o que proporcionou a exploração da madeira e da erva-mate, atividades que eram desenvolvidas paralelamente à agricultura. Mais tarde, começaram a surgir as primeiras indústrias de implementos agrícolas, acentuando as atividades comerciais e formando a base econômica do município, que passou a liderar uma região potencialmente produtiva. Com o forte comércio já predominando e com o surgimento das primeiras indústrias no segmento metalmecânico, a cidade de Joaçaba consolidou sua posição de destaque no cenário estadual.
          O decreto-lei que criou o município é o 1147, de 25 de agosto de 1917, sancionado pelo então governador do Estado, coronel Felipe Schmidt. O município, com o nome de Cruzeiro e sede provisória em Limeira só foi instalado em novembro de 1917. A Lei Municipal número 15, de 02 de janeiro de 1919, criou o Distrito de Limeira e a Lei Estadual 1243, de 20 de agosto do mesmo ano, transferiu a sede para o povoado de Catanduvas, que passou à categoria de vila, com o nome de Cruzeiro.
          Em 1926, pelo Decreto Estadual 1848, a sede retornou ao povoado de Limeira. Em 1938, pelo Decreto Estadual 86, a Vila Cruzeiro do Sul foi elevada à categoria de cidade, com o nome de Cruzeiro. Finalmente, em 1943, pelo Decreto-Lei Estadual número 238, de 31 de dezembro, município e cidade passaram a denominar-se Joaçaba.
          Em obediência à legislação federal que proibia a duplicidade de topônimos para cidades e vilas brasileiras, o município e a cidade passaram a denominar-se Juaçaba, palavra que em tupi-guarani quer dizer "encruzilhada" ou "cruzeiro", para alguns, e "cruz dos índios", para outros. Logo depois, a Câmara dos Vereadores modificou o termo para Joaçaba.
          Com o passar dos anos, o grande território começou a diminuir em virtude do crescimento das vilas e distritos. Catanduvas, Luzerna e Herval d'Oeste, hoje consideradas cidades-irmãs, junto com Joaçaba, tornaram-se independentes, porém, ainda muito ligadas à Capital do Meio-Oeste.

População: 27.020 habitantes em 2010
Área: 232,354 km2
Quem nasce lá é ...joaçabense
Emancipação: 25 de agosto de 1917

Reportagem: Ângela Bastos, Melissa Bulegon e Paola Loewe.
Fotos históricas: Acervo do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina
Fotos atuais: Eduardo Cavalcanti, Felipe Carneiro e Alvarélio Kurossu.

Fonte: Retratos do desenvolvimento. Passado, presente e futuro das cidades catarinenses a partir de fotos históricas: Oeste , Meio-Oeste e Serra. Grupo RBS. Diário Catarinense, A Notícia e Jornal de Santa Catarina: 24/11/2011. p. 6-7.


domingo, 11 de março de 2012

Videira: "Retratos dos desenvolvimento" - 24/11/2011

Esta é nossa primeira incursão na história do importante município de Videira, reproduzindo, integralmente, matéria publicada no encarte "Retratos do desenvolvimento", como parte integrante do Jornal de Santa Catarina e de outros veículos do Grupo RBS em Santa Catarina.


          A ponte de madeira deu lugar a uma nova, de cimento, mas o lugar é quase o mesmo. O trânsito, no entanto, está muito mais intenso. Inaugurado em 25 de março de 1934, o elo entre as vilas Perdizes e Victória é testemunho do crescimento da hoje Videira. Projetada pelo construtor alemão Otto Koert, foi batizada de Ponte Luiz Kellermann e foi considerada uma referência na época, por não ter pregos ou parafusos. A madeira era apenas encaixada.
          Réplica e dados estão no museu da cidade, explicando tratar-se da maior ponte do mundo em vão livre, com 67 metros, e feita de madeira a partir de árvores extraídas das margens do Rio do Peixe. Como exemplo, um angico com um metro de diâmetro e cinco metros de largura.
          Em 1949, foi substituída pela Ponte Aderbal Ramos da Silva, com passarela para pedestres e trânsito de veículos em sentido único.


          Além das mudanças na própria ponte, a paisagem ao redor do Rio do Peixe modificou-se bastante ao longo do tempo. Ao fundo, o que no passado seria, de acordo com o relato dos moradores, uma fábrica de banha, hoje é ocupado por uma revenda de motocicletas. No Bar Brasil, ainda no local, alguns traços remetem para um antigo armazém. Uma réplica do que seria a casa do telégrafo hoje abriga um posto da Polícia Militar.
          A colonização da cidade de Videira iniciou-se em 1918, na então Vila do Rio das Pedras. Em 1921, para atrair novos colonos, mudou o nome para Perdizes. Mais tarde, foi necessário unir Perdizes a outra localidade para facilitar a vida das famílias. A instalação oficial do município em 1944, 10 anos depois da Ponte Kellermann estar em atividade.
          O nome Videira deve-se ao fato de a região ser um grande centro vitivinicultor de Santa Catarina. O avanço dos parreirais na região deu origem à primeira Festa da Uva, realizada no ano de 1942. Desde então, o evento se repete e recupera a memória dos moradores, com a animação italiana característica.

VINHO, MUSEU E ASTRONOMIA

          A maioria dos atrativos turísticos de Videira está ligada ao vinho, como o Museu do Vinho, onde se reproduz a forma de produção da bebida na época da colonização.
          O Museu do Vinho Mário de Pellegrin está localizado no eixo cultural da cidade, que compreende a Igreja Matriz, a Praça do Coreto e a Biblioteca Municipal Euclides da Cunha. O museu conta a história da uva e do vinho por meio da exposição de equipamentos usados pelos primeiros colonizadores para a fabricação do vinho colonial. Videira possui rios, cascatas e áreas verdes. Vários sítios e fazendas da região são excelentes para a prática do turismo rural, com direito a gastronomia típica, vinho artesanal, produtos coloniais, passeios, trilhas e visita a pomares. Desde 2003, Videira possui um observatório astronômico aberto à visitação.

INDÚSTRIAS PARA O FUTURO

          A diversificação econômica, que abrange setores como pecuária, fruticultura e automação, faz de Videira um polo econômico. A prefeitura adquiriu um terreno para a construção do novo distrito industrial, destinado a micro e pequenas empresas, além de duas áreas para a construção de loteamentos habitacionais e um terreno para a nova rodoviária. A área é de 121 mil metros, avaliada em R$ 544 mil, e fica na localidade de Campina Bela, a apenas dois quilômetros do Centro. Videira é o berço da Perdigão, empresa responsável pelo desenvolvimento da cidade. Sede da secretaria regional, Videira foca agora no desenvolvimento de técnicas para aprimorar a produção e posicionar sua economia como uma das principais do Estado.

População: 47.188 habitantes em 2010
Área: 377,856 km2
Quem nasce lá é...videirense
Emancipação: 29 de janeiro de 1953

Reportagem: Ângela Bastos, Melissa Bulegon e Paola Loewe.
Fotos históricas: Acervo do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina
Fotos atuais: Eduardo Cavalcanti, Felipe Carneiro e Alvarélio Kurossu.


Fonte: Retratos do desenvolvimento. Passado, presente e futuro das cidades catarinenses a partir de fotos históricas: Oeste , Meio-Oeste e Serra. Grupo RBS. Diário Catarinense, A Notícia e Jornal de Santa Catarina: 24/11/2011. p. 6-7.

Caçador: "Retratos do desenvolvimento" - 24/11/2011

O município de Caçador mereceu nossa atenção em postagem de 14 de julho de 2010. Hoje, com a reprodução do texto do encarte "Retratos do desenvolvimento" publicado no Jornal de Santa Catarina em 24/11/2011, damos mais uma pequena contribuição à divulgação da sua história.


          O Ginásio Aurora está na memória dos moradores de Caçador, no Meio-Oeste. Fundado em 1928 pelo casal Dante e Albina Mosconi, no Bairro Santelmo, o Colégio Aurora foi um marco para o desenvolvimento da cidade. O método de educação do Aurora era referência. Famílias de todas as regiões traziam seus filhos para estudar ali. Com 79 anos de idade, o comerciante Osvaldo Mariani lembra dos tempos em que foi um dos internos:
          -  O ensino era exemplar. Quando a gente concluía o ginasial, que seria hoje até o sexto ano, sabíamos tanto quanto muitos cursos universitários de hoje - conta Mariani, proprietário de uma loja de aviamentos a poucos metros de outro marco caçadorense, a ponte de madeira sobre o Rio do Peixe, a Antônio Bortolon.
          Hoje, no local onde existia o Ginásio Aurora está instalado o Colégio Bom Jesus Aurora, que pertence a uma rede. Do prédio de madeira, que abrigava por ano em torno sw 80 alunos internos, apenas uma parte foi mantida e abriga a biblioteca.


          Chegaram o asfalto, a rede elétrica e as casas, sinal da evolução que acompanha Caçador - segundo a história, antes de se tornar município, a região do Alto Vale do Rio do Peixe era uma grande floresta. Seus primeiros habitantes, depois dos índios, chegaram no início do século XIX. Eram caboclos oriundos da miscigenação de portugueses e espanhóis com os nativos Kaigang e Xokleng.
          Em 22 de fevereiro de 1934, foi criado o município de Caçador. Um fato ocorrido na década de 1940 e narrado por Domingos Paganelli foi que uma lei federal dizia que não poderia existir dois nomes iguais para municípios - o nome Caçador já existia em São Paulo. Segundo a lei, o município mais velho ficaria com o nome, sendo então cogitada a mudança do nome de Caçador, em Santa Catarina, para Caçanjurê. Mas Domingos Paganelli sugeriu que fosse consultado o Departamento de Geografia e Estatística do governo federal. Foi comprovado que Caçador, em Santa Catarina, tinha o nome há mais tempo.

AGRICULTURA É PROTAGONISTA

          Mesmo com o crescimento da indústria e dos serviços, a agricultura continua importante. O município conta com cerca de 230 indústrias. Mas são os dados da Secretaria da Agricultura que apontam a importância do meio rural. São produzidas por ano cerca de 100 mil toneladas, destacando-se tomatre, alho e cebola, além da fruticultura de clima temperado e as culturas de milho, feijão, batata, arroz e fumo. O tomate é destaque, com uma produção de quase 50 mil toneladas/ano, o que proporciona o título de "maior produtor do Estado".
          Uma tragédia na década de 1980 mostrou a força do município. Em 1983, uma enchente afetou várias famílias e deixou a cidade isolada. Pontes foram carregadas, inclusive a Ponte Coberta de Madeira, que foi reconstruída em 1985.

CRESCIMENTO FICA VISÍVEL

          A indústria é o setor responsável por grande parte do movimento financeiro do município, e deu a Caçador o título de "capital industrial do Meio-Oeste". Essa configuração começou nos anos 1990, quando a indústria teve um crescimento acelerado e as madeireiras passaram a exportar mais, colocando a cidade como um dos principais exportadores do Estado.
          Com as novas tecnologias e a indústria da madeira exportando em escala, a perspectiva é de um futuro próspero no que diz respeito a volume de produção. Caçador tem como destaque o setor metalmecânico, do couro e do calçado, de confecções e de plásticos. O crescimento da cidade é visível, coma construção civil em alta e o movimento de pessoas e veículos.

População: 70.762 habitantes em 2010
Área: 981,903 km2
Quem nasce lá é...caçadorense
Emancipação: 22 de fevereiro de 1934

Reportagem: Ângela Bastos, Melissa Bulegon e Paola Loewe.
Fotos históricas: Acervo do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina
Fotos atuais: Eduardo Cavalcanti, Felipe Carneiro e Alvarélio Kurossu.

Fonte: Retratos do desenvolvimento. Passado, presente e futuro das cidades catarinenses a partir de fotos históricas: Oeste , Meio-Oeste e Serra. Grupo RBS. Diário Catarinense, A Notícia e Jornal de Santa Catarina: 24/11/2011. p. 6-7.