O Projeto "Moleque Bom de Bola" surgiu em Santa Catarina no ano de 1992, resultado de uma iniciativa da Fundação Catarinense de Esporte (FESPORTE) e da RBS TV. Em 1995 passou a ter a parceria da Parati S/A, empresa do ramo alimentício com sede em São Lourenço do Oeste. O sucesso do empreendimento fez com que fosse levado aos estados vizinhos: "Guri Bom de Bola", no Rio Grande do Sul (1998), e "Piá Bom de Bola", no Paraná (1999). Projeto Social da Parati, em 2012 aconteceu a 21a. edição da competição em SC, que desde o início conta com a participação do Oeste e Meio Oeste.
No período de 1992 a 2002 as equipes participantes representavam seus municípios. Isso mudou em 2001, quando passaram a representar instituições de ensino, e quando tiveram início as disputas femininas. O objetivo do campeonato escolar é promover o esporte amador, a educação para a cidadania e o desenvolvimento humano, democrático e integral de crianças e jovens. Podem participar meninos e meninas na faixa etária de 12 a 14 anos, que estejam matriculadas em escolas públicas ou privadas de seus municípios.
A seguir uma retrospectiva das vitórias da região Oeste e Meio Oeste na competição:
- 1992: Chapecó (masc)
- 1993: Chapecó (masc)
- 1998: Chapecó (masc)
- 2001: EEB Pe. Balduíno Rambo - Tunápolis (fem)
- 2002: EEB São Vicente - Itapiranga (fem)
- 2003: EEB São Vicente - Itapiranga (masc) / EEB Pe. Balduíno Rambo - Tunápolis (fem)
- 2004: EEB São Vicente - Itapiranga (masc) / EEB Pe. Balduíno Rambo - Tunápolis (fem)
- 2005: EEB Pe. Balduíno Rambo - Tunápolis (fem)
- 2006: EEB Pe. Balduíno Rambo - Tunápolis (fem)
- 2007: EEB São Vicente - Itapiranga (masc)
- 2008: EEB São Vicente - Itapiranga (fem)
- 2009: EBM Maria Luiza Osório Zummer - Tangará (fem)
- 2010: EEB São Vicente - Itapiranga (masc)
- 2011: Colégio Cenecista Marcos Olsen - Caçador (fem)
- 2012: EEB Dom Helder Câmara - Modelo (fem)
A retrospectiva mostra a força da região na modalidade, fruto do incentivo dado aos alunos por suas escolas.
Pela sua importância no cenário nacional na faixa etária a qual se dedica, o "Moleque Bom de Bola" acaba sendo uma vitrine para os atletas e um formador de craques. Alguns exemplos de atletas que encontraram no projeto a oportunidade de mostrar sua habilidade em campo e realizar o sonho de se tornar jogador profissional: Eduardo Costa, que participou da competição por Antônio Carlos e é jogador do Vasco da Gama; Marcos Vicente dos Santos, o Marquinhos, jogou por Biguaçu e hoje é atleta do Grêmio; e Fábio Pinto, que participou por Itajaí e desde setembro de 2008 joga no Pakhtakor Tashkent, do Uzbequistão.
Luis Carlos Cruz, observador técnico da Parati Alimentos, que já foi técnico da Chapecoense, do Joinville, do Avaí e do Figueirense, além de outros clubes no Brasil e Exterior, agora comanda uma seleção de atletas com vistas à criação de um centro de formação de novos talentos do futebol em SC. Ele observa a técnica dos atletas nos jogos e proporciona um início de carreira àqueles que estão se revelando. Eis seus comentários a respeito de dois destaques da região Oeste que atuaram em 2012, na 21a. edição da competição: Otaviano Jesus R. Junior, o Juninho, da Escola Marcos Olsen, de Caçador, e Renan Correa Kolling, da Escola Irineu Bornhausen, de Águas de Chapecó.
O mesmo Juninho é o autor daquele que foi considerado o gol mais bonito da competição em 2012:
Pré-requisitos para participar do "Moleque Bom de Bola"
- Estar matriculado numa escola
- Ter entre 12 e 14 anos
- Ter boas notas
- Estar em dia com a escola
Objetivos do projeto
- Promover a cidadania e a educação no tempo livre através do esporte amador
- Revelar craques para os grandes times do Brasil e do mundo
- Promover o intercâmbio entre alunos e escolas de cidades diferentes
- Promover o relacionamento e a sociabilidade entre jovens e adultos
- Despertar e destacar talentos pessoais e o trabalho de equipes
- Promover a paz e o protagonismo juvenil
- Preparar o jovem para a vida e os desafios do presente e do futuro
- Promover novos valores com liberdade e responsabilidade
- Formar craques na vida e campeões na cidadania
Etapas do projeto
- Escolar: cada escola faz a sua disputa dentro dos municípios participantes
- Municipal: seleção das melhores equipes de cada cidade
- Regional: desenvolvida em cada sede das regiões
- Estadual: disputada em uma única etapa, com as 16 equipes melhor colocadas nas etapas em cada modalidade - masculina e feminina.
Parabéns à 'molecada boa de bola' do Oeste e Meio Oeste!
Adaptação feita a partir das seguintes fontes:
INFORME COMERCIAL: Caderno Moleque Bom de Bola, veiculado no Jornal de Santa Catarina em 10/11/2012 - Textos: Amplocom Soluções em Comunicação - Fotos: Giovanni Silva - Diagramação: Edson Egerland.
www.parati.com.br
www.bomdebolaparati.com.br
www.esportesemdebates.blogspot.com
Wieland
ResponderExcluirSempre é bom ver seus textos neste espaço.
Bom também de falar de lugares, pessoas que a gente convive ou conviveu e gosta. Faz parte da cultura, raízes, tradição de nossa terra catarinense.
O Projeto “Moleque de Bom de Bola” apresentado e abordado em sua crônica é algo maravilhoso e singular. Esporte é vida, energia e formação de bons cidadãos.
Todos têm a ganhar, a familia, o jovem as empresas patrocinadoras e toda a sociedade.
No período de 1992 a 2002 as equipes participantes representavam seus municípios. Isso mudou em 2001, quando passaram a representar instituições de ensino, e quando tiveram início as disputas femininas. O objetivo do campeonato escolar é promover o esporte amador, a educação para a cidadania e o desenvolvimento humano, democrático e integral de crianças e jovens. Podem participar meninos e meninas na faixa etária de 12 a 14 anos, que estejam matriculadas em escolas públicas ou privadas de seus municípios.
E como você demonstra aqui a região é forte e competitiva, através principalmente das escolas.
Eduardo Costa passou pelo Vasco hoje está no Avaí. Marquinhos atualmente também retornou ao Avaí.
Os requisitos e objetivos do projeto, são muito bem elaborados a tornar cada atleta a obter uma chance na sociedade.
Parabéns pela postagem meu nobre amigo Wieland.
Adalberto Day cientista social e pesquisador da história em Blumenau